E só para relembrar
(...) Eu amo os atores que sabem que a única recompensa que podem ter – não é o dinheiro, não são os aplausos – é a esperança de poder rir todos os risos e chorar todos os prantos. Eu amo os atores que sabem que no palco cada palavra e cada gesto são efêmeros e que nada registra nem documenta sua grandeza. Amo os atores e por eles amo o teatro e sei que é por eles que o teatro é eterno e que jamais será superado por qualquer arte que tenha que se valer da técnica mecânica.
final de O ATOR por Plínio Marcos
14 de julho de 2002
Hoje foi a minha ultima apresentação na minha peça. Amanhã meu stand in já fará em meu lugar.
Uma pena mesmo que algumas pessoas que eu gosto muito não tenham ido assistir a nenhuma dessas três temporadas. Pessoas que se dizem tranqüilas com minha falta de tempo para elas, mas que na hora que eu estou lá para elas, trabalhando, mostrando tudo que foi assimilado nesse tempo ausente, elas não aparecem para assistir. E provavelmente vão ser essas pessoas que vão se afastar de mim, como já fazem, e dizer que eu mudei, que eu fiquei metido ou esnobe, que estou estranho, e até que esqueci deles. Uma tristeza profunda, ainda mais porque eu divulguei bem pra essas pessoas, dizendo que não ia mais fazer, que era a ultima chance de me ver em cartaz neste trabalho fabuloso. E nada mais triste de procurar entusiasmadamente seus rostos no fim da peça na platéia, e não encontra-los, apenas felizes desconhecidos.
Ainda bem que outros amigos foram e se encantaram com o trabalho, e mais ainda, me demonstram das formas mais afetuosas possíveis esse apresso, num abraço, sorriso ou mesmo num olhar, ou ainda no simples fato de divulgarem e até assistir outra vez. Pois estes sim, enxergam o quanto eu acredito no ideal teatral. Á estes sim, eu quero que estejam sempre comigo, pois sabem que meu caminho pode ser ardo ou apenas eu complicar as coisas, mas eles estarão lá. E eu estarei lá, para eles..... Sempre!
(e aos poucos mas significativos amigos de fora do Rio, que um dia me verão em suas cidades....)
Uma pena mesmo que algumas pessoas que eu gosto muito não tenham ido assistir a nenhuma dessas três temporadas. Pessoas que se dizem tranqüilas com minha falta de tempo para elas, mas que na hora que eu estou lá para elas, trabalhando, mostrando tudo que foi assimilado nesse tempo ausente, elas não aparecem para assistir. E provavelmente vão ser essas pessoas que vão se afastar de mim, como já fazem, e dizer que eu mudei, que eu fiquei metido ou esnobe, que estou estranho, e até que esqueci deles. Uma tristeza profunda, ainda mais porque eu divulguei bem pra essas pessoas, dizendo que não ia mais fazer, que era a ultima chance de me ver em cartaz neste trabalho fabuloso. E nada mais triste de procurar entusiasmadamente seus rostos no fim da peça na platéia, e não encontra-los, apenas felizes desconhecidos.
Ainda bem que outros amigos foram e se encantaram com o trabalho, e mais ainda, me demonstram das formas mais afetuosas possíveis esse apresso, num abraço, sorriso ou mesmo num olhar, ou ainda no simples fato de divulgarem e até assistir outra vez. Pois estes sim, enxergam o quanto eu acredito no ideal teatral. Á estes sim, eu quero que estejam sempre comigo, pois sabem que meu caminho pode ser ardo ou apenas eu complicar as coisas, mas eles estarão lá. E eu estarei lá, para eles..... Sempre!
(e aos poucos mas significativos amigos de fora do Rio, que um dia me verão em suas cidades....)
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