30 de dezembro de 2004

Fazem ANOS que eu não escrevo algo aqui. Que saudades!!!!! Queria muito poder voltar a exercitar essa faceta quebradiça de cronista virtual, mas nem acho que seria bom no atual momento. Primeiro, porque espero que no ano que vem nem tenha tanto tempo assim para sentar na frente de um pc e divagar. Segundo, o que mais me parecia insólito, utilizar essa ferramenta pra contar da minha vida para pessoas próximas mostra-se verossímil. Antes esse jornal era lido pelos amigos de fora do meu estado de residência, sim, mas era visitado por uma esmagadora patota carioca. Agora que fui de mala e cuia para São Paulo, percebo o quão frágil à companhia das pessoas que se dizem amigas pode se mostrar. Ou não se mostrar. Aliam, algumas vezes, desaparecer, evitar, sumir, fingir de morto. Ou pior, rumores, boatos e incongruência (inveja é um termo que eu odeio escrever, mas existe, não é?) que, claro, quem já tem a fama é deitado na cama e renegado ao um “gelo” ridículo, uma brincadeira de criança. Mas pensando bem, são crianças. Porque julga-las, então? :P
Aos trinta e dois anos começo cada vez mais a ver o quanto pode se distanciar o pensamento dos 20´s que ainda pensam como pré-adolescente. Deixo estes lá com suas puberdades tardias e passo a me preocupar com problemas reais e a curtir amizades antigas. Estas sim, são douradas, gloriosas e eternas. Tenho descoberto nos amigos já de longa data o prazer de ter a companhia de alguém que curte a sua essência, que mesmo que você mude TUDO em dez, vinte ou trinta anos, continua gostando de você por gostar, porque sempre gostou. E alguns novos, sim, mas que inspiram essa amizade antiga. Sem críticas e necessidades de auto-afirmação. Sem condenações por mudanças constantes, mas que pelo contrário, curtem descobrir as suas mudanças como se fossem delas e utilizam-nas sabiamente como exemplo.
Muitas revoluções a cada momento, muitas transformações pra regozijar. Mudança de cidade, de casa, de status social, adicionamento de família, de expectativas de vida e de estados de felicidade. Hoje estou no Rio, na casa da minha mãe, mas ciente da mudança, sentindo elas nos poros, e na felicidade de velar o sono da minha mulher. Ela dorme e descansa de nossas adversidades contra um mundo de limiares de umbrais que se seguem em nossa jornada, e que nos dão aquela fagulha de esperança saudosa de mais uma vez projetar na festa de reveillon uma vontade de crer em um aprimoramento de vida, de ser.
Na mão, uma aliança dourada fosca refletindo como um raio de luz de ouro bruto, em seu estado mais primitivo, solidificando nosso relacionamento aberto (sim, aberto e não hipócrita ou iludido, porém extremamente seletivo quanto aos possíveis fatores agregados)
No fundo do meu ser, uma vibração de contentamento absoluto que parece emanar da Mônada. Na boca, um leve sorriso. Boa noite 2004. Descanse relaxado.

24 de setembro de 2004

"Nascera com o dom de saber rir e a idéia de que a humanidade é doida."
Scaramouche - Rafael Sabatini

16 de setembro de 2004

Essa eu digitei do livro prum amigo que, por mais que nossos caminhos profissionais (e por isso, infelismente, pessoais) tenham se separado, jamais deixarei de ama-lo. Gostaria de ter certeza da reciproca, mas amor incondicional é assim mesmo.

"- Et quand tu seras sonsolé (on se sole toujours)tu seras content de m´avoir connu. Tu seras toujours mon ami. Tu aras envie de rire avec moi. Et tou ouriras parfois ta fenêtre, comme ça, pour le plaisir... Et tes amis seront bien étónnés de te voir rire en regardant le ciel. Alors tu leur diras: "Oui, les étoiles, ça me fait toujours rire!" Et ils te croiront fou. Je t´aurai joué un bien vilain tour..." Le Petit Prince, Antonie de Saint-Exupéry.

A tradução, bem, pagina 89 da edião em português. Não sei se vai servir de alguma coisa, mas também, quem se importa ? Só eu mesmo :P

14 de setembro de 2004

Frases retiradas de "anotações em aula do Michel", de Daniel Braga

Prática de Montagem O Beijo no Asfalto 24/5/2000
"O homem é o que faz, cria, constrói, estuda, lê."

"Disciplinar-se, estudar a sério o texto, sem distrações, para se divertir na hora do ensaio/teste/apresentação."

"Ninguém está botando uma arma na sua cabeça e dizendo: Vai fazer teatro!..Então, não complique, faça!"

"Ressalte os verbos do texto. Neles estão as ações da cena"

Workshop Ator Autor - 26/03/2001

" Ator Autor - Sensibilidade - Artista - Ser Ativo - Queima Energia- Transformá-la de passiva para ativa, da inércia para o dinamismo - Experiência imaginativa - instrumento sonoro - movimento e som - Energia do texto - Surpresa - Como se fala - Desejo de estar em cena"

Anotações como professor assistente da Oficina Miche Bercovitch
"Originalidade através da verdade cênica - Criação de cena a partir do ator - Dirigir-se a sí mesmo para encontrar o artístico "

" As outras artes tentam simular a musica. A dramaturgia de cena portanto pode ser vista como uma "partitura cênica" que decupamos em partes e etapas - Decupagem,.Unidade, Experimento, Repetição da Unidade, Colagem -Estudar as falas -observar o que elas escondem e o que realmente dizem e como dividir as emoções que passam por elas. Trabalhar também e muito com a ausência."

"Desejo visceral de estar em cena -> Expressão do ator -> Fazer com Arte, com estética, com beleza e prazer!"

"Linhas na cena conectam o ator á platéia e a contracena, onde ele precisa contar a historia sem gestos mecânicos, mas com verdade cênica, saboreando o texto”.

"Sentir é intuitivo, o importante é transmite para a platéia, através da entrega, do mergulho no texto e na cena""Eugene Barba: Dramaturgia é tudo que está em cena”

"O Ator deve experimentar o contrário, pois o ser humano é contraditório. Deslocar o pensamento, ampliar a percepção. Meio arte, meio loucura”.

"O Teatro é para o outro. Precisa ter contemplação, estética, simetria e comunicação. E precisa se combinar o “curtir” com a “coragem de fazer”"

"Ator é momento"!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

8 de setembro de 2004

A BORBOLETA AMARELA
Era uma borboleta. Passou roçando em meus cabelos, e no primeiro instante pensei que fosse uma bruxa ou qualquer outro desses insetos que fazem vida urbana; mas, como olhasse, vi que era uma borboleta amarela.
Era na esquina de Graça Aranha com Araújo Porto Alegre; ela borboleteava junto ao mármore negro do Grande Ponto; depois desceu, passando em face das vitrinas de conservas e uísques; eu vinha na mesma direção; logo estávamos defronte da A.B.I. Entrou um instante no hall, entre duas colunas; seria um jornalista? – pensei com certo tédio.
Mas logo saiu. E subiu mais alto, acima das colunas, até o travertino encardido. Na rua México eu tive de esperar que o sinal abrisse: ela tocou, fagueira, para o outro lado, indiferente aos carros que passavam roncando sob suas leves asas. Fiquei a olhá-la. Tão amarela e tão contente da vida, de onde vinha, aonde iria? Fora trazida pelo vento das ilhas – ou descera no seu vôo saçaricante e leve da floresta da Tijuca ou de algum morro – talvez o de São Bento Onde estaria uma hora antes, qual sua idade? Nada sei de borboletas. nascera, acaso, no jardim do Ministério da Educação? Não; o Burle Marx faz bons jardins, mas creio que ainda não os faz com borboletas – o que, aliás, é uma boa idéia. Quando eu o mandar fazer os jardins de meu palácio, direi: Burle, aqui sobre esses manacás, quero uma borboleta amare... Mas o sinal abriu e atravessei a rua correndo, pois já ia perdendo de vista a minha borboleta.
A minha borboleta! Isso, que agora eu disse sem querer, era o que eu sentia naquele instante: a borboleta era minha – como se fosse meu cão ou minha amada de vestido amarelo que tivesse atravessado a rua na minha frente, e eu devesse segui-la. Reparei que nenhum transeunte olhava a borboleta; eles passavam, devagar ou depressa, vendo vagamente outras coisas – as casas, os veículos ou se vendo –, só eu vira a borboleta, e a seguia, com meu passo fiel. Naquele ângulo há um jardinzinho, atrás da Biblioteca Nacional. Ela passou entre os ramos de acácia e de uma árvore sem folhas, talvez um "flamboyant"; havia, naquela hora, um casal de namorados pobres em um banco, e dois ou três sujeitos espalhados pelos outros bancos, dos quais uns são de pedra, outros de madeira, sendo que estes são pintados de azul e branco. Notei isso pela primeira vez, aliás, naquele instante, eu que sempre passo por ali; é que a minha borboleta amarela se tornava sensível às cores.
Ela borboleteou um instante sobre o casal de namorados; depois passou quase junto da cabeça de um mulato magro, sem gravata, que descansava num banco; e seguiu em direção à Avenida. Amanhã eu conto mais.
***
Eu ontem parei a minha crônica no meio da história da borboleta que vinha pela rua Araújo Porto Alegre; parei no instante em que ela começava a navegar pelo oitão da Biblioteca Nacional.
Oitão, uma bonita palavra. Usa-se muito no Recife; lá, todo mundo diz: no oitão da igreja de São José, no oitão do Teatro Santa Isabel... Aqui a gente diz: do lado. Dá no mesmo, porém oitão é mais bonito. Oitão, torreão.
Falei em torreão porque, no ângulo da Biblioteca, há uma coisa que deve ser o que se chama um torreão. A borboleta subiu um pouco por fora do torreão: por um instante acreditei que ela fosse voltar, mas continuou ao longo da parede. Em certo momento desceu até perto da minha cabeça, como se quisesse assegurar-se de que eu a seguia, como se me quisesse dizer: "estou aqui".
Logo subiu novamente, foi subindo, até ficar em face de um leão... sim, há uma cabeça de leão, aliás há várias, cada uma com uma espécie de argola na boca, na Biblioteca. A pequenina borboleta amarela passou junto ao focinho da fera, aparentemente sem o menor susto. Minha intrépida, pequenina, vibrante borboleta amarela! pensei eu. Que fazes aqui, sozinha, longe de tuas irmãs que talvez estejam agora mesmo adejando em bando álacre na beira de um regato, entre moitas amigas – e aonde vais sobre o cimento e o asfalto, nessa hora em que já começa a escurecer, oh tola, oh tonta, oh querida pequena borboleta amarela! Vieste talvez de Goiás, escondida dentro de algum avião; saíste no Calabouço, olhaste pela primeira vez o mar, depois...
Mas um amigo me bateu nas costas, me perguntou "como vai bichão, o que é que você está vendo aí?" Levei um grande susto, e tive vergonha de dizer que estava olhando uma borboleta; ele poderia chegar em casa e dizer: "encontrei hoje o Rubem, na cidade, parece que estava caçando borboleta".
Lembrei-me de uma história de Lúcio Cardoso, que trabalhava na Agência Nacional: Um dia acordou cedo para ir trabalhar; não estava se sentindo muito bem. Chegou a se vestir, descer, andar um pouco junto da Lagoa, esperando condução, depois viu que não estava mesmo bem, resolveu voltar para casa, telefonou para um colega, explicou que estava gripado, até chegara a se vestir para ir trabalhar, mas estava um dia feio, com um vento ruim, ficou com medo de piorar – e demorou um pouco no bate-papo, falou desse vento, você sabe (era o noroeste) que arrasta muita folha seca, com certeza mais tarde vai chover etc., etc..
quando o chefe do Lúcio perguntou por ele, o outro disse: "Ah, o Lúcio hoje não vem não. Ele telefonou, disse que até saiu de casa, mas no caminho encontrou uma folha seca, de maneira que não pode vir e voltou para casa."
Foi a história que lembrei naquele instante. Tive – por que não confessar? – tive certa vergonha de minha borboletinha amarela. Mas enquanto trocava algumas palavras com o amigo, procurando despachá-lo, eu ainda vigiava a minha borboleta. O amigo foi-se. Por um instante julguei, aflito, que tivesse perdido a borboleta de vista. Não. De maneira que vocês tenham paciência: na outra crônica, vai ter mais história de borboleta.
***
Mas, como eu ia dizendo, a borboleta chegou à esquina de Araújo Porto Alegre com a Avenida Rio Branco; dobrou à esquerda, como quem vai entrar na Biblioteca Nacional pela escada do lado, e chegou até perto da estátua de uma senhora nua que ali existe; voltou; subiu, subiu até mais além da copa das árvores que há na esquina – e se perdeu.
Está claro que esta é a minha maneira de dizer as coisas; na verdade, ela não se perdeu; eu é que a perdi de vista. Era muito pequena, e assim, no alto, contra a luz do céu esbranquiçado da tardinha, não era fácil vê-la. Cuidei um instante que atravessava a Avenida em direção à estátua de Chopin; mas o que eu via era apenas um pedaço de papel jogado de não sei onde. Essa falsa pista foi que me fez perder a borboleta.
Quando atravessei a Avenida ainda a procurava no ar, quase sem esperança. Junto à estátua de Floriano, dezenas de rolinhas comiam farelo que alguém todos os dias joga ali. Em outras horas, além de rolinhas, juntam-se também ali pombos, esses grandes, de reflexos verdes e roxos no papo, e alguns pardais: mas naquele momento havia apenas rolinhas. Deus sabe que horários têm esses bichos do céu.
Sentei-me num banco, fiquei a ver as rolinhas – ocupação ou vagabundagem sempre doce, a que me dedico todo dia uns 15 minutos. Dirás, leitor, que esse quarto de hora poderia ser mais bem aproveitado. Mas eu já não quero aproveitar nada; ou melhor, aproveito, no meio desta cidade pecaminosa e aflita, a visão das rolinhas, que me faz um vago bem ao coração.
Eu poderia contar que uma delas pousou na cruz de Anchieta; seria bonito, mas não seria verdade. Que algum dia deve ter pousado, isso deve; elas pousam em toda parte; mas eu não vi. O que digo, e vi, foi que uma pousou na ponta do trabuco de Caramuru. Falta de respeito, pensei. Não sabes, rolinha vagabunda, cor de tabaco lavado, que esse é Pai do Fogo, Filho do Trovão?
Mas essa conversa de rolinha, vocês compreendem, é para disfarçar meu desaponto pelo sumiço da borboleta amarela. Afinal arrastei o desprevenido leitor ao longo de três crônicas, de nariz no ar, atrás de uma borboleta amarela. Cheguei a receber telefonemas: "eu só quero saber o que vai acontecer com essa borboleta". Havia, no círculo das pessoas íntimas, uma certa expectativa, como se uma borboleta amarela pudesse promover grandes proezas no centro urbano. Pois eu decepciono a todos, eu morro, mas não falto à verdade: minha borboleta amarela sumiu. Ergui-me do banco, olhei o relógio, saí depressa, fui trabalhar, providenciar, telefonar... Adeus, pequenina borboleta amarela.
Rio, setembro de 1952
BRAGA, Rubem. A Borboleta Amarela. Rio de Janeiro: Editora Sabiá, 1963. p. 170-176.

1 de setembro de 2004

ESSE É O MÊS! Apartir de hoje as coisas começam a mudar totalmente, o que estava bloqueado vai escoar. O que era rançoso vai ser retirado. Trablhos, mudanças, retorno e merecimento. Chegou a hora da virada. Chega de dividas, ultimatos, humilhações e de paciência. A hora é já, o momento é esse e ação é AGORA! Ale Jacta Est - A Sorte está lançada!

12 de agosto de 2004

Grato pela ajuda , amigos! Vou selecionar o texto! Viajo amanhã, só volto em duas semanas!
SwáSthya!

10 de agosto de 2004

Preciso de uma ajuda amiga: Tenho um teste pro dia 30, no qual devo fazer um monólogo de 1 minuto com um texto hiper hilário, bem coloquial, contemporâneo, bem atual mesmo, se se encaixe no meu perfil (30 anos + ou -, carioca) mas que não seja apelativo, escatológico, mas sim, de um humor fino (estilo Millôr, Verissimo ou algo como esses sitcoms que dê pra adaptar e tirar a linguagem americana) POR FAVOR, quem puder, envie para mim! Grato!

6 de agosto de 2004

Indo pra Sâo Paulo. Nunca com tempo pra escrever. MAs livre pra viver e amar. FUI!
(maldito Fotolog, seus bugs e banners!)

5 de agosto de 2004

Dia caótico ontem. De encontros e desencontros. Muita coisa deu errada, outras foram melhor que não dessem certa, e algumas deram, mas talvez, talvez fossem melhor que dessem erradas. COMPLEXO! Tudo porque alem de deixar o celular em casa, não consigo visualizar a bateria dele por um problema na tela, e nunca sei quando ela acaba! Pra quem eu revi, falei, ajudei e me ajudou, um beijo! Pra quem eu furei e deixei na mão, foi mal. AINDA vou ser o Multi-Homem dos Impossíveis!

4 de agosto de 2004

Hoje é um dia de trabalho como outro qualquer. Hoje vou fazer um teste como outro qualquer.

Preciso pensar assim, pra poder relaxar e gozar. Pra sair bem. Se eu repetir bastante até acredito. Preciso ficar atento e não deixar essa oportunidade passar.

30 de julho de 2004

Indo para São Paulo encontrar amor e amigos.
Retorno na segunda.
Degustem o fim de semana. :P

28 de julho de 2004

Minha crônica preferida de infância, altamente teatral, que sempre me fez sonhar com a  doçura que se escondia atrás da cara sisuda desse Velho Braga
Negócio de menino (março, 1964)
Tem dez anos, é filho de um amigo, e nos encontramos na praia:
— Papai me disse que o senhor tem muito passarinho...
— Só tenho três.
— Tem coleira?
— Tenho um coleirinha.
— Virado?
— Virado.
— Muito velho?
— Virado há um ano.
— Canta?
— Uma beleza.
— Manso?
— Canta no dedo.
— O senhor vende?
— Vendo.
— Quanto?
— Dez contos.
Pausa. Depois volta:
— Só tem coleira?
— Tenho um melro e um curió.
— É melro mesmo ou é vira?
— É quase do tamanho de uma graúna.
— Deixa coçar a cabeça?
— Claro. Come na mão...
— E o curió?
— É muito bom curió.
— Por quanto o senhor vende?
— Dez contos.
Pausa.
— Deixa mais barato...
— Para você, seis contos.
— Com a gaiola?
— Sem a gaiola.
Pausa.
— E o melro?
— O melro eu não vendo.
— Como se chama?
— Brigitte.
— Uai, é fêmea?
— Não. Foi a empregada que botou nome. Quando ela fala com ele, ele se arrepia todo, fica todo despenteado, então ela diz que é Brigitte.
Pausa.
— O coleira o senhor também deixa por seis contos?
— Deixo por oito contos.
— Com a gaiola?
— Sem a gaiola.
Longa pausa. Hesitação. A irmãzinha o chama de dentro dágua. E, antes de sair correndo, propõe, sem me encarar:
— O senhor não me dá um passarinho de presente, não?
Rubem Braga

21 de julho de 2004

Será que alguem ainda lê isso ??? :P
Teste! Teste! Teste! 1, 2, 3... Teste! ;P

29 de junho de 2004

Pense na vida como um prisma que se deixa banhar por uma límpida luz solar. Veja se projetar fachos de luz como vaga-lumes diurnos e pequenos arco-íris em torno. Se você tira o sol do prisma, ele para de brilhar e se torna opaco. Mas se você o leva a luz, o mexe, modifica, roda, brinca e observa com cuidado, ele lhe mostrara possibilidades de projeções e cores. Veja a vida pelo prisma iluminado.

18 de junho de 2004

Tanta correria e novidades, inumerar fica difícil, mas sempre dá pra colocar o sentimento da novidade em forma de letra de música:

Devo- Time Out for Fun

Hello
This is devo
We would like to say
Things go both ways
New ideas stupid moves
Nightmares or dreams come true
Mucho work minus play
Tension mounts in a twisted face
Dark clouds in the crystal ball
Tension mounts in a foreign place
The screw turns someone calls
Time out for fun!
So you’re living under the gun
Circumstances have you on the run
A doctor frowns you feel bad
Take this you’ve just been had!
Don’t you lose it now listen to us
Everything’s going to be all right
Take a break take some time
Everything’s going to be all right
Don’t you lose it remember to take
Time out for fun!
So your life has just begun
Somebody else is saying that it’s done
Nurses whisper others grin
Something’s funny at your expense again

5 de junho de 2004

Que viagem!!!!! Fui nesse site que faz uma analogia de uma foto sua com a de pessoas mundialmente famosas e olha a resposta licérgica que eu recebi aqui!

Hoje estamos com a peça de volta em cartaz até fim de Junho, prorrogaram o prazo da temporada

1 de junho de 2004

Momento Divulgação:
Prática III - Espaço Cênico

A Prática III do Projeto Prática 2004 é a terceira etapa deste projeto cuja primeira realização foi a peça Assim é se lhe parece, de Luigi Pirandello -

direção Michel Bercovitch e Mauro Ventura. A segunda etapa, Jogos de Massacre, de Eugène Ionesco está em fase de ensaio, e tem sua estréia marcada para 13 de julho no Teatro Ipanema - direção Michel Bercovitch e Flávio Pardal.

O processo da prática de montagem acontece num período de quatro meses, divididos da seguinte maneira:

1º e 2º mês: oficina de preparação do grupo, às segundas e quartas-feiras, das 19 às 22 horas, com técnicas de interpretação e improvisações e escolha do texto.

3º e 4º mês: ensaios, produção e estréia do espetáculo.

A direção do projeto é de Michel Bercovitch e a realização é da Companhia Prática de Teatro que, ao longo de nove anos produz teatro amador e profissional.

Aos interessados em participar desta produção:

Reunião aberta: Dia 02 de junho (próxima quarta-feira), às 19 horas Local: Espaço Cênico – Rua Conselheiro Lampreia, 175 – Cosme Velho
Informações: (21) 2265-1388
ou mande um e-mail para: companhia@pratica.art.br


FICAREMOS MAIS JUNHO EM CARTAZ!!!!!

Mais momento musical:

A Maçã (Raulzito)
Se esse amor
Ficar entre nós dois
Vai ser tão pobre amor
Vai se gastar
Se eu te amo e tu me amas
Um amor a dois profana
O amor de todos os mortais
Porque quem gosta de maçã
Irá gostar de todas
Porque todas são iguais
Se eu te amo e tu me amas
E outro vem quando tu chamas
Como poderei te condenar
Infinita é tua beleza
Como podes ficar presa
Que nem santa num altar
Quando eu te escolhi
Prá morar junto de mim
Eu quis ser tua alma
Ter seu corpo, tudo enfim
Mas compreendi
Que além de dois existem mais
Amor só dura em liberdade
O ciúme é só vaidade
Sofro mas eu vou te libertar
O que é que eu quero
Se eu te privo do que eu mais venero
Que é a beleza de deitar

27 de maio de 2004

Tenho andado bem musical:

A modern-day warrior
Mean mean stride
Today's Tom Sawyer
Mean mean pride

Though his mind is not for rent
Don't put him down as arrogant
His reserve, a quiet defense
Riding out the day's events
The river

What you say about his company
Is what you say about society
Catch the mist, catch the myth
Catch the mystery, catch the drift

The world is the world is
Love and life are deep
Maybe as his skies are wide

Today's Tom Sawyer
He gets high on you
And the space he invades
He gets by on you

No, his mind is not for rent
To any god or government
Always hopeful, yet discontent
He knows changes aren't permanent
But change is

And what you say about his company
Is what you say about society
Catch the witness, catch the wit
Catch the spirit, catch the spit

The world is the world is
Love and life are deep
Maybe as his eyes are wide

Exit the warrior
Today's Tom Sawyer
He gets high on you
And the energy you trade
He gets right on to
The friction of the day

25 de maio de 2004

Aula aberta com o Mestre DeRose
Acesse o site www.uni-yoga.org.br
no dia 25/05 a partir das 20:30h

19 de maio de 2004

Você não me ensinou a te esquecer.
(Caetano Veloso)

Não vejo mais você faz tanto tempo,
Que vontade que eu sinto
De olhar em seus olhos,
Ganhar seus abraços.
É verdade, eu não minto.

E nesse desespero em que me vejo,
Já cheguei a tal ponto
De me trocar diversas vezes por você
Só pra ver se te encontro.

Você bem que podia perdoar
E só mais uma vez me aceitar,
Prometo, agora vou fazer por onde
Nunca mais perdê-la.

Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer,
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando te encontrar.

Vou me perdendo,
Buscando em outros braços seus abraços,
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho.

Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer,
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando me encontrar.

E nesse desespero em que me vejo,
já cheguei a tal ponto
de me trocar diversas vezes por você,
só pra ver se te encontro.

Você bem que podia perdoar
E só mais uma vez me aceitar,
Prometo agora vou fazer por onde
Nunca mais perdê-la.

Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer,
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando te encontrar.

Vou me perdendo,
Buscando em outros braços seus abraços,
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho.

Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer,
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando te encontrar.

Vou me perdendo,
Buscando em outros braços seus abraços,
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho.

Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer,
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando me encontrar.

:(

16 de maio de 2004

Ontem tivemos mais pessoas para assitir a peça apesar do chuvão, que termina esse mês. Assistam (dúvidas, ler posts ateriores)

************

Essa vale a pena divulgar:
Aula de Yôga Antigo, o Swásthya Yôga, pela Internet!

***************

15 de maio de 2004

Ando com um sono que não é meu, mas também, ando sem tempo de praticar Yôga e de fazer qualquer excercício, deve ser o sedentarismo... O Teatro empresa e a peça vão bem, mas a corrida por outras coisas é que tá cansando.

O vício Orkut começa a recontaminar e a maior galera tá nessa parada... Divertido, divertido.

O que fazer quando o dinheiro do mês acaba no dia 15 ? Pedir um adiantamento pro relógio?


7 de maio de 2004

REESTREIA HOJE!!! MERDA!!!! :)
(VEJA POST ABAIXO)

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Do meu primeiro Post no DEVA:
" Vamos estabelecer esse pacto? Eu escrevo coisas sem sentido, e vc passa por aqui, lê e se te interessar, volta,
sabendo que a qualquer momento, eu posso sumir. Não prometo regularidade, nem nomes, mas prometo escrever aqui vivencias autênticas...
E o que mais achar interessante escrever.... Quem sabe vc até se diverte um pouco?"
Paciência com isso aqui, leitores :)
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6 de maio de 2004

O Mentiroso de volta agora no fim de semana!
Sextas e sábados as 21:00 e domingos as 20:30.
dez reais,estudantes e idosos pagam meia,com filipeta será oito reais.
Local:Café cultural do clube militar.
Rua jardim botânico,391 - jardim botãnico
Em frente ao parque lage.
80 pessoas por apresentação.

3 de maio de 2004

1 de maio de 2004

DEEEEEEEEEEEEEEEEEEEPREEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE.........
qUE mELDA, tÁ tUDO tORTO E eRRADO... oH mEU sANTO eu, mE aJUDE! :/

27 de abril de 2004

"Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
E em cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente ...
Eu sei que vou te amar ...

E cada verso meu será pra te dizer ,
Que eu sei que vou te amar ,
Por toda a minha vida ...
Eu sei que vou chorar ,
A cada ausencia tua eu vou chorar ...
mas cada volta tua há de apagar ,
O que essa tua ausencia tua me causou ...

Eu sei que vou sofrer ,
A eterna desventura de viver ...
A espera de viver ao lado teu ,
Por toda a minha vida ..."

Vinicius e Jobim, pra você, Minha Parvati Linda

23 de abril de 2004

Como se não bastasse no Orkut encontrar aquelas pessoas que não se encontra mais e lugar algum, ser comido (longa historia!), ainda descbri que hoje é aniversário de um dos meu idolos de infancia, o Leo Jaime .... :)

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Começam a surgir trabalhos, projeto empresa, projeto escola.... Vamos indo!

20 de abril de 2004

15 de abril de 2004

Hoje eu realmente não to sabendo lidar com os meus problemas. Enfim, também já cansei de pedir auxilio. Até porque todo mundo tem seus problemas, e nada mais justo que cada um cuide do que é seu. Mas hoje, espero que, somente hoje, eu não ia reclamar se algo caísse do céu. É bom até que eu passe por isso, para que amanhã eu possa perceber que as coisas não caem do céu, e mesmo se caia, eu não devo contar com isso. Para que eu possa “re-aprender” a manter a mente serena e resolver as adversidades com contentamento. Mas hoje, espero realmente hoje, uma mão amiga, uma alma despreocupada se faria necessária. Não posso contar com isso e também tenho deveres e preciso mostrar pra todo mundo que vale a pena perseguir os sonhos, não por dever mas porque quero. Mas hoje...

14 de abril de 2004

Ah, que imbecil que eu sou!
Fui entrar numa promoção da OI e acabei assinando um termo renovando meu contrato no meu Pós Pago Oi 40 em mais 12 meses.... Logo agora que eu ia trocar pra cartão!
Grrrrrrrrrrrrrrrrrr! Eu tava realmente muito abalado semana passada com a vida, mas dei mole! E com a ausência de trabalho fixo remunerado, vai ser foda sustentar mais essa
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Falando em trabalho, mais uma vez , pra ver se eu tiro tb algum com meu trabalho, pq não sou de ferro e não como ar:

O MENTIROSO de Carlo Goldoni
Direção: Márcio Fonseca
Segundas as 19hs
Só até 26 de abril (só mais duas apresentações!)
R$ 10,00 (quer desconto para amigo, me pergunte como)
Teatro SESI do Centro - Graça Aranha nº 1 - esquina com Santa Luzia, proximo a Cinelândia
Quem já foi e gostou:
Joakina , Florecita , 1B, Daní, Déia, Aline , Tod, Igor, Marcha, Campos, Micha, Jana, Cris Mello, Alan, Windblow, Sukita, e, é claro, as mocinhas bonitinhas ai de cima!
NÃO PERCAM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

13 de abril de 2004

Otima viagem, tudo de bom, pelo menos voltei mais felizinho.
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Só relembrando:
O MENTIROSO de Carlo Goldoni Direção: Márcio Fonseca Segundas as 19hs até 26 de abril R$ 10,00 (quer desconto para amigo, me pergunte como) Teatro SESI do Centro - Graça Aranha nº 1 - esquina com Santa Luzia, proximo a Cinelândia
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8 de abril de 2004

To indo pra SP comer ovinhos e ficar com a Parvati, conversar, namorar, decidir os novos rumos... Torçam por mim! :)

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Blog de amigas minhas

7 de abril de 2004

Tem dias que eu realmente queria dançar num clip do Fat Boy Slim, como o Weapon of Choice ou o Push the Tempo...

Correndo muito com os contatos de trabalho. Todo mudno me dá força pra continuar, indo nos meus espetáculos, conversando sobre o assunto comigo.

Não sei se sou o rapaz pelos quais os sinos dobram, mas, mesmo com essas coisas todas acontecendo, eu realmente tenho uma boa quantidade de luz e sorte as vezes.

Sapiência é uma coisa que mesmo adiquirida, tem que excercitar MUITO, porque é tão fácil , muito fácil, de ser esquecida.

5 de abril de 2004

Envidada pelo Thelmo Figueiredo, pra desestressar:




Um senador está andando tranqüilamente quando é atropelado e morre.

A alma dele chega ao Paraíso e dá de cara com São Pedro na entrada.

-"Bem-vindo ao Paraíso! " diz São Pedro .

-"Antes que você entre, há um probleminha. Raramente vemos parlamentares por aqui, sabe, então não sabemos bem o que fazer com você.

-"Não vejo problema, é só me deixar entrar ", diz o antigo senador.

-"Eu bem que gostaria, mas tenho ordens superiores. Vamos fazer o seguinte: Você passa um dia no Inferno e um dia no Paraíso. Aí, pode escolher onde quer passar a eternidade.

-"Não precisa, já resolvi. Quero ficar no Paraíso diz o senador.

-"Desculpe, mas temos as nossas regras. Assim, São Pedro o acompanha até o elevador e ele desce, desce, desce até o Inferno. A porta se abre e ele se vê no meio de um lindo campo de golfe. Ao fundo ele vê o clube na frente do qual estão todos os seus amigos e outros políticos com os quais havia trabalhado. Todos muito felizes em traje social. Ele é cumprimentado, abraçado e eles começam a falar sobre os bons tempos em que ficaram ricos às custas do povo. Jogam uma partida descontraída e depois comem lagosta e caviar. Quem também está presente é o Diabo, um cara muito amigável que passa o tempo todo dançando e contando piadas. Eles se divertem tanto que, antes que ele perceba, já é hora de ir embora.

Todos se despedem dele com abraços e acenam enquanto o elevador sobe. Ele sobe, sobe, sobe e a porta se abre outra vez. São Pedro está esperando por ele. Agora é a vez de visitar o Paraíso. Ele passa 24 horas junto a um grupo de almas contentes que andam de nuvem em nuvem, tocando harpas e cantando. Tudo vai muito bem e, antes que ele perceba, o dia se acaba e São Pedro retorna.

-" E aí ? Você passou um dia no Inferno e um dia no Paraíso. Agora escolha a sua casa eterna. "Ele pensa um minuto e responde:

-"Olha, eu nunca pensei ... O Paraíso é muito bom, mas eu acho que vou ficar melhor no Inferno."

Então São Pedro o leva de volta ao elevador e ele desce, desce, desce até o Inferno. A porta abre e ele se vê no meio de um enorme terreno baldio cheio de lixo. Ele vê todos os amigos com as roupas rasgadas e sujas catando o entulho e colocando em sacos pretos. O Diabo vai ao seu encontro e passa o braço pelo ombro do senador.

-" Não estou entendendo", gagueja o senador . "Ontem mesmo eu estive aqui e havia um campo de golfe, um clube, lagosta, caviar, e nós dançamos e nos divertimos o tempo todo. Agora só vejo esse fim de mundo cheio de lixo e meus amigos arrasados. "O Diabo olha pra ele, sorri e diz:

-"Ontem estávamos em campanha. Agora, já conseguimos o seu voto"




3 de abril de 2004

... E, é claro, a força que a galera tá me dando, também merece agradecimentos.
GG, Bea, Leo, Tato, Janja, Bebel, Nobru, Tod, Nicka, Cris, Lipe... Tantos que até fica dificil de me sentir sozinho nesses momentos. Brigadaço, vcs moram todos no meu coração, ao lado do Trono de flores da Minha Parvati Linda :)

2 de abril de 2004

Nessas horas de baixa estima é bom ler cartas, lembretes, cartões dos amigos pra você lembrar de certas coisas suas que você pode nem mais saber que um dia teve.
Essa homenagem do Tato ao RbN é, no minimo, uma das coisas masi belas que eu já lí sobre a capacidade (ou teimosia) que eu possuo de perseguir meus sonhos.
" Procure me amar quando eu menos merecer, porque é quando mais preciso."
Provérbio Sueco

31 de março de 2004

Péssimo isso, eu me precipitei muito, fiz tudo por impulso e agora estou nessa situação , deixando as pessoas preocupadas e principalmente, deixando a minha linda numa situação constragedora
Ai, eu queria sumir agor, logo agora, que tenho que batalhar mais. :(

25 de março de 2004

O Grande dia está chegando.... Muitos problemas pra conciliar, o almoço após o cartório vai ser apenas para poucas pessoas, estamos sem previsão de viagem, mas o que mais importa é o fato de nos amarmos e querermos casar e estar juntos, mesmo em face a todas dificuldades.

Quem quiser nos dar esse presente, ainda está em tempo :)

23 de março de 2004

Como diria meu amigo Saks´s Tyler
Agora sim, não falta muito pra alguem rebotar a internet...
Temporariamente esse blog está sem imagens.
Estamos trabalhando para concertar isso
Enquanto isso, fique com nossa programação cultural

Zucca Produções apresenta :
O MENTIROSO de Carlo Goldoni

Direção: Márcio Fonseca

Segundas as 19hs até 26 de abril

R$ 10,00 (amigo paga meia, avisem antes!)

Teatro SESI do Centro - Graça Aranha nº 1 - esquina com Santa Luzia, proximo a Cinelândia
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Muito feliz de estar apresetando essa coédia finalmente. Os trabalhos de estudo sobre os tipos da Commedia dell'arte e o começo dos ensaios já fazem muito tempo e tivemos um periodo grande antes de realmente entra em cartaz. Vale a pena conferir....
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Sinopse:
Lélio Bisognosi, hábil mentiroso e filho de Pantaleão chega a Veneza acompanhado de seu criado Arlequim e acaba se metendo em grandes confusões ao decidir cortejar as duas filhas do Doutor Balanzoni: Rosaura, paixão secreta do jovem Florindo Aretusi, pupilo estudante de medicina do Doutor, e Beatriz, irmã mais nova de Rosaura pretendida de Otávio, honrado cavaleiro padovano. Com muitas armações e aproveitando-se das demonstrações sigilosas de afeto de Florindo - Lélio consegue despertar o amor de Rosaura com muitas mentiras e enormes confusões.
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Se vocês não notaram o Doutor Balanzoni sou eu :)
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18 de março de 2004

De aorcdo com uma pqsieusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não
ipomtra em qaul odrem as lrteas de uma plravaa etãso, a úncia csioa
iprotmatne é que a piremria e útmlia lrteas etejasm no lgaur crteo. O
rseto pdoe ser uma ttaol bçguana que vcoê pdoe anida ler sem pobrlmea.

Itso é poqrue nós não lmeos cdaa lrtea isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.

Vdaerde!

Arçabo...

17 de março de 2004

Ou não, na verdade, eu adoro esse blog... Pena que ele tá uma zona.
Mas tá tudo confuso hoje em dia, só meu espetáculo e amor tão bem, então, foda-se o resto.

16 de março de 2004

Acho que vou aposentar esse blog, por enquanto, mas atualizo vcs quando rolar o casório

8 de março de 2004

5 de março de 2004

É revoltante essa coisa das pessoas que perdem o tempo da vida delas pra tentar sabotar a felicidade alheia, e pior de quem acha que está fazendo algum favor divino de "abrir os olhos dos cegos apaixonados" quanto as "verdades" .
São pessoas infelizes que, por assim o serem, acham que podem ensinar algo pra quem parece estar iludido de amor, quando na verdade inconsciente está apenas querendo arrastar os outros pra sua miséria.
Isso é vergonhoso!

Tem que ficar muito esperto pra não cair nessa armadilha, e as vezes, essa pessoas pegam nos pontos fracos.
Continua a saga de procura de apê, pois dauqi a menos de um mês eu me caso.
A temporada do O Mentiroso se encerrou no Miguel Fallabela, mas agora passa a ser as segundas as 19hs no SESI do Centro, quem quiser ir na estreia, me avisa poreu colocar na lista, já durante a temporada, num rola convites :)

20 de fevereiro de 2004

SONETO

E quando nós saímos era a Lua,
Era o vento caído e o mar sereno
Azul e cinza-azul anoitecendo
A tarde ruiva das amendoeiras.
E respiramos, livres das ardências
Do sol, que nos levara à sombra cauta
Tangidos pelo canto das cigarras
Dentro e fora de nós exasperadas.
Andamos em silêncio pela praia.
Nos corpos leves e lavados ia
O sentimento do prazer cumprido.
Se mágoa me ficou na despedida
Não fez mal que ficasse, nem doesse -
Era bem doce, perto das antigas.

(Rubem Braga-1947)

19 de fevereiro de 2004

Sempre bom relembrar:
" Eu amo os atores nas suas alucinantes variações de humor, nas suas crises de euforia ou depressão. Amo o ator no desespero de sua insegurança, quando ele, como viajor solitário, sem a bússola da fé ou da ideologia, é obrigado a vagar pelos labirintos de sua mente, procurando no seu mais secreto íntimo afinidades com as distorções de caráter que seu personagem tem. E amo muito mais o ator quando, depois de tantos martírios, surge no palco com segurança, emprestando seu corpo, sua voz, sua alma, sua sensibilidade para expor sem nenhuma reserva toda a fragilidade do ser humano reprimido, violentado."

Eu amo os atores - Plínio Marcos

17 de fevereiro de 2004

Finalmente, alguem falou o óbvio ululante!

Arnaldo Jabor


Tucanos e sapos barbudos tinham de se unir
(Publicado em 17 de fevereiro de 2004 - Segundo Caderno do O Globo)

Este artigo é sobre nada. Não que eu não tenha assunto, pois prometi a mim mesmo que nunca começaria um texto na base do: “Estou diante da página branca...” Jamais usarei esse artifício de escrever sobre a dificuldade de escrever. Meu problema é outro: estão acontecendo coisas demais no Brasil, só que elas são nada. Paralisado por dívidas pavorosas, o governo do Lula fica diante do nada. E nada acontece. Agora, vamos assistir ao longo processo de desgaste de José Dirceu, por conta desse incidente vagabundo de um assessor. Vem tudo de novo que já vimos no governo de FHC, quando, por causa de uma besteira no caso Sivam, tiraram do governo o mais competente gerente da questão agrária e, por causa dos ridículos diálogos gravados no caso das teles, impediram a retomada do “desenvolvimentismo” no BNDES. É a máquina do atraso trabalhando para manter o Mesmo.

No Brasil, todos sabem que é impossível fazer política sem acordos sujos, sem favores sórdidos. Mas muitos reagem como se o país fosse uma “Suécia” utópica.

Há tempos, o prof. Gianotti ousou falar o que Maquiavel tinha escrito há 500 anos e foi crucificado, pois estaria “defendendo a falta de ética na politica”... Claro que episódios como o de Celso Daniel e esse agora são casos sombrios. Mas não são a regra do partido.

A maior novidade dos governos de FHC e de Lula foi justamente que, em vez de chafurdarem gostosamente no lodo, como sempre fizeram outros governos, buscam uma renovação ética. Os dois presidentes tratam a escrotidão fisiológica do país pragmaticamente, tentando governar com o país possível. Seu erro é que dois homens progressistas governaram, um com o apoio de ACM, outro com Sarney, e nunca se uniram. Como explicar isso? Ao contrário, nunca vimos uma oposição tão ferrenha como a do PT contra FHC. Temiam que o FHC tirasse o papel de “emissário do deus socialista” que seria do Lula; daí, o ódio dos sacerdotes do PT e da academia, por inveja e rancor, pois também precisavam da sagração do operário, o mito sexual da USP. Agora, que Lula virou realidade, perdeu carisma e é o amargor da pizza dos intelectuais.

O óbvio ululante

O Ibope começa a mostrar a decepção do povo, apesar dos bonés de Lula dançando xaxado, e começa a aparecer a realidade terrível: o atraso do país, a rede de burrice e despreparo político é mais resistente que qualquer governante.

Ninguém vê o óbvio ululante: FH e Lula subiram ao poder num tempo de “aporia” política, num tempo em que ninguém sabe o que fazer, nem aqui, nem no exterior. Os idiotas ociosos acham que os presidentes agem pouco por escolha. Será que não vêem que somos um país encalacrado num déficit mortal, com regras leoninas do FMI? O FH, por ser mais flexível que os ideólogos do PT, ainda realizou gestos de modernização do patrimonialismo oligárquico.

O PT tem mais dificuldade, pois tem a nostalgia bolchevista na alma, sem muita fé na democracia “burguesa”.

FH privilegiou a prática e esqueceu a “ideologia”; Lula tem ideologia e pouca prática. Tirando o “núcleo duro” que, graças a Deus, mantém o feijão-com-arroz da macroeconomia, o governo está paralisado diante do que fazer. Fica aparelhando o Estado e marcando grupos de estudo e Conselhos.

Enquanto isso, o país do atraso vai roendo os petistas no poder. Os grandes ladrões públicos se regozijam com esse escândalo que irrompeu com o assessor do “bolchevista sem causa” Zé Dirceu, que, digam o que disserem, é um progressista com o desejo de melhorar o país. Políticos que sempre pensaram em vantagens resolvem bancar prostitutas escandalizadas e pedem a cabeça dos social-democratas confusos diante da tal “terceira via”, que ninguém sabe onde é. Foi assim com FH e agora será com o Lula. Um udenismo malsão e hipócrita quer escangalhar a máquina do poder.

Os dois inimigos

O governo atual tem dois inimigos: os idiotas de esquerda e os espertos de direita. Enquanto os reacionários tramam a volta da zorra total, os idiotas da “esquerda pura” não agüentam a ausência da esperança que o socialismo prometia. Por isso, buscam certezas a qualquer preço. Essa gente tem o estranho desejo de conhecer a catástrofe, pois acham que ali, no fragor da uma grave crise, haveria a aparição da “realidade”, finalmente a revelação de uma “verdade”. Uma grande crise pode nos levar a um “chavismo” caótico, que seria pretexto para se desfazer a democracia institucional e dar poder a uma direita entreguista, essa sim, brutalmente “neoliberal”.

A verdade é que ninguém sabe como manter esse gigante solvente, pagando as contas, com credibilidade e, ao mesmo tempo, se desenvolvendo. É uma equação com 20 incógnitas e não temos aparato ideológico ou programático para resolvê-la. O governo Lula é tão atípico que gera uma dificuldade conceitual para ser avaliado. Tudo fica muito experimental, pois nosso repertório e código teóricos não dão conta desse ineditismo político. Ainda trabalhamos com conceitos que caducaram. Num debate entre “monetaristas” e “desenvolvimentistas” ninguém tem certeza de nada, fica tudo numa zona cinzenta de “achismos” e profecias emocionais. Assim, só resta o bate-boca ideológico: fulano diz que sicrano é reacionário e que beltrano traiu, e beltrano reage acusando fulano de alienado. É um passatempo, pois, enquanto os tucanos e sapos-barbudos debatem se “penico de barro dá ferrugem”, o país se afunda em impossibilidades reais, roído pelos dentes podres de podres poderes. A oposição que o PT fez a FH por oito anos foi um dos maiores erros históricos do Brasil, foi a grande oportunidade perdida. Será que isso vai se repetir? FH clamava por apoio que nunca veio em oito anos. O Lula já falou em “união com o PSDB”. Seria essencial para o país, mas a burrice vence sempre. Sei que sou um pobre romântico, mas por que isso não poderia acontecer?

Poderia, Jabor. Poderia, deveria e eu sinceramente queria.
A mulher fala perfeitamente tudo que vc escreve!
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Lembrando:
ATÉ 3 DE MARÇO:
O MENTIROSO de Carlo Goldoni

Direção: Márcio Fonseca

De 3 de Fevereiro a 3 de Março
(Terças e Quartas) as 20:00 Hs

Teatro Miguel Falabella - Norte Shopping

Entrem em contato para conseguir convites! :)

16 de fevereiro de 2004

Lembrando:
ATÉ 2 DE MARÇO:
O MENTIROSO de Carlo Goldoni

Direção: Márcio Fonseca

De 3 de Fevereiro a 3 de Março
(Terças e Quartas) as 20:00 Hs

Teatro Miguel Falabella - Norte Shopping

Entrem em contato para conseguir convites! :)

12 de fevereiro de 2004

Nem sempre se concegue agradar, mesmo gregos, troianos, espartanos e cretenses.
Algumas besteiras que viram problemas sempre dificultam as coisas, mas não é por isso que se deve desistir de algo.
Nossa, como eu queria poder estar tranquilo nas pequenas coisas pra as grandes eu resolver com mais disposição.
Enfim, tocamos o barco pra vencer a tempestade e curtir a viagem. Pois do mundo nada se leva :)

11 de fevereiro de 2004

Espetáculo lotando, muito bom, super divertido.... quem quiser, me avise que eu to com uma boa facilidade de conseguir convite (leia posts abaixo sobre a peça)
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Casamento também sendo agitado, muiot legal essa coisa de dividir, péssima a burocracia brasileira. :)

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Convites, negócios, oportunidade, vem tudo de uma vez só. Aguardem!

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Saudade de ter tempo de escrever, mas feliz de estar bem ocupado. Saudades dos meus amigos de intenet, (ICQ, MSN, Flog, Blog) Saudades....

30 de janeiro de 2004

*Momento Propaganda 2*
MEU ESPETÁCULO:

Zucca Produções apresenta :
O MENTIROSO de Carlo Goldoni

Direção: Márcio Fonseca

De 3 de Fevereiro a 3 de Março
(Terças e Quartas) as 20:00 Hs

Teatro Miguel Falabella - Norte Shopping

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Muito feliz de estar estreiando essa Comédia finalmente. Os trabalhos de estudo sobre os tipos da Commedia dell'arte e o começo dos ensaios já fazem muito tempo, e tivemos um periodo grande antes de realmente entra em cartaz. Vale a pena conferir....
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Sinopse:
Lélio Bisognosi, hábil mentiroso e filho de Pantaleão chega a Veneza acompanhado de seu criado Arlequim e acaba se metendo em grandes confusões ao decidir cortejar as duas filhas do Doutor Balanzoni: Rosaura, paixão secreta do jovem Florindo Aretusi, pupilo estudante de medicina do Doutor, e Beatriz, irmã mais nova de Rosaura pretendida de Otávio, honrado cavaleiro padovano. Com muitas armações e aproveitando-se das demonstrações sigilosas de afeto de Florindo - Lélio consegue despertar o amor de Rosaura com muitas mentiras e enormes confusões.
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Se vocês não notaram o Doutor Balanzoni sou eu :)
Entrem em contato os amigos para conseguir convites! :)

29 de janeiro de 2004

*Momento Propaganda 1*
Aguarde dados sobre MEU ESPETÁCULO.... Agora, show produzido por uma amiga:

Tándava - Mantra & Piano
show com Gabriel Reznik

no Mistura Fina da Lagoa
dia 1 de fevereiro de 2004
20:30h - R$15,00

Informações: 2286-5229
Universidade de Yôga - Unidade Botafogo
Rua Conde de Irajá, 340

TÁNDAVA é o nome do projeto que surgiu através da União Internacional de Yôga e do pianista Gabriel Reznik. Tem como objetivo combinar, em um espetáculo musical, a força ancestral dos mantras, da percussão dos tambores, das vozes e das fortes harmonias rítmicas do piano. Ao mesmo tempo, a estrutura desta combinação deixa lugar para que o piano realize improvisações rítmicas e melódicas sobre a estrutura dos mantras, o que permite ao ouvinte participar de forma ativa, vocalizando os mantras, ou simplesmente desfrutando das improvisações do piano.

TÁNDAVA representa uma das várias danças de Shiva, o bailarino, criador mitológico do Yôga. Mantras são combinações vocálicas que atuam diretamente no corpo humano. Eles são capazes de produzir as mais variadas transformações através de sons e ultra-sons inerentes à língua sânscrita, a partir da qual foram elaborados há milhares de anos.

Podem servir para relaxar, energizar, tonificar, sedar, mas, principalmente, servem para levar aquele que os vocaliza ao estado de meditação ou outros mais avançados. A prática de mantra é uma técnica sem conotação mística ou religiosa. Nesse trabalho, utilizam-se os mantras do tipo kirtan, de natureza alegre e extroversora.

Gabriel Reznik nasceu no ano de 1977, em Buenos Aires, Argentina. Começou seus estudos musicais desde muito cedo, aprendendo com professores de piano e de distintas áreas da música. Aos 16 anos já estava dedicando-se profissionalmente à música, tocando piano e teclado, e dando aulas. Pouco tempo depois que começou a sua formação no repertório da música clássica, já se voltou ao mundo do jazz e do tango. No ano de 1997, começou uma viagem por vários países do mundo, o que lhe permitiu, ao longo de quase dois anos, conhecer as distintas tradições musicais de cada país. Da mesma maneira, pôde criar e confirmar o seu próprio estilo, em cada lugar em que se apresentou.

No ano 2000, travou contato com a União Internacional de Yôga em Buenos Aires. Sob a orientação do professor Edgardo Caramella, presidente da Federação de Yôga da Argentina, começou a praticar Swásthya Yôga e a vocalizar os mantras, que fazem parte desta prática milenar.

A partir destas vivências, começou a criar um estilo musical unindo a força dos estilos telúricos com a criatividade das improvisações provenientes do jazz. Isto deu como resultado um estilo musical que é, a um só tempo, enérgico e suave, melódico e rítmico, que permite que o piano cante e manifeste ao mesmo tempo, com ou sem acompanhamento vocal, a forte essência dos mantras.

Os que têm a posibilidade de participar de TÁNDAVA- Show de Mantra & Piano nunca se esquecem desta vivência, na qual se combinam de forma nova e prazerosa uma prática de mantras e uma viagem musical, acompanhada por piano, tabla (instrumento de percussão indiano) e vozes.

TÁNDAVA- Show de Mantra & Piano acontecerá no Mistura Fina da Lagoa, dia 1 de fevereiro de 2004, a partir das 20:30h.

28 de janeiro de 2004

Você vai me Seguir
(Chico Buarque e Ruy Guerra)

Você vai me seguir aonde quer que eu vá
Você vai me servir, você vai se curvar
Você vai resistir, mas vai se acostumar
Você vai me agredir, você vai me adorar
Você vai me sorrir, você vai se enfeitar
E vem me seduzir
Me possuir, me infernizar
Você vai me trair, você vem me beijar
Você vai me cegar e eu vou consentir
Você vai conseguir enfim me apunhalar
Você vai me velar, chorar, vai me cobrir
E me ninar, me ninar, me ninar, me ninar, menina, menina...

27 de janeiro de 2004

De volta, agora np ritmo de estreia (terça, dia 3 )
Colocando as fotos da viagem no Flog
E cheio de coisinhas pra fazer
Quero colocar meu roteiro de Rapa Nui aqui pra constar quando tiver um tempo de respirar :)

19 de janeiro de 2004

Bom, mal cheguei, já to indo pra SP.
Quarta to ai, e conto a viagem pra Rapa Nui e Santiago. :)

18 de janeiro de 2004

Voltei, depois conto TUDO, muita coisa da viagem, mas agora tenho que correr atras de um bando de problema e principlamente, de soluções. :)

10 de janeiro de 2004

Saio em jornada para Rapa Nui, em busca da verdade :)
Volto no outor domingo, 18
Dai começo a ensaiar em ritmo acelerado pra estreia dia 3 de fevereiro
Fiquem bem, amigos :)

BEIJOS, MINHA PARVATI LINDA! :)

8 de janeiro de 2004

Como é difícil sair do estático... Mas beleza, vamos nessa, com "desapego e diligencia" :)

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Momento propaganda (essa eu indico):

Teatro

Susanna Kruger

Shakespeare – cenas, solilóquios e canções

Atualmente os atores estão muito voltados a atingir sempre um resultado inovador, criativo, e isso faz com que muitas vezes se resolva uma cena sem que ela tenha sido realmente feita. Esse fenômeno se dá pela pouca importância atribuída às palavras como meio principal do teatro. E a descoberta do que se deve fazer antes de dizer a fala. Esse momento que antecede à fala é onde fazemos teatro. E, quando esse trabalho acontece, o corpo responde imediatamente de forma harmônica, trazendo à tona o que é necessário expressar.

Tendo cenas, solilóquios e canções de Shakespeare como ponto de partida, vamos desenvolver um breve estudo dessa alquimia: a palavra e o corpo na cena do ator.

Horários:

Terças e quintas-feiras das 16 às 18:30 horas

início: 06/01/2004

término: 19/02/2004

Local: Porão da Casa de Cultura Laura Alvim

Sete semanas – 14 aulas (35 horas)

R$ 320,00 ou 2 x 160,00

Terças-feiras das 18:30 às 21:30 horas

início: 06/01/2004

término: 17/02/2004

Local: Porão da Casa de Cultura Laura Alvim

Sete semanas – 7 aulas (21 horas)

R$ 290,00 ou 2 x 145,00
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Outro dia estava numa discussão inflamada sobre pena de morte e não parava de pensar nas sábias palavras do Mago Gandalf retrucando o argumento de Frodo que Gollum merecia morrer:

"Merecia! Ouso dizer que sim. Muitos que vivem merecem a morte. E alguns que morrem merecem viver. Você pode dar-lhes a vida? Então não seja tão ávido para julgar e condenar alguém à morte. Pois mesmo os muito sábios não conseguem ver os dois lados. "

As pessoas que defendem a pena de morte no Brasil acham que a coisa pode melhorar com isso, por coagir um criminosos a não cometer crimes esquecem que essa medida não resolve o problema da impunidade e provavelmente só pioraria as coisas, pois os bodes expiatórios seriam executados e quem consegue escapar de cadeia consegue muito mais facilmente escapar de pena de morte. Eu acredito sim, em educação e trabalho forçado. Viagens minhas...

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Estréio a peça "O Mentiroso" dia 3 de fevereiro .... terças e quartas no Teatro Miguel Falabella... depois conto detalhes

4 de janeiro de 2004

Bom, agora é oficial:
Estou Noivo! :)
Noivo e feliz :)))))
Passamos dias maravilhosos juntos em SP e no Rio, e hoje ela voltou pra sua casa em Moema, mas ela levou meu coração e meus pensamentos. Te amo Minha Parvati Linda ;)

Agora é pensar no trabalho e sonhar com quando nos veremos de novo, em fevereiro ;)
Mês de meter a cara em tudo que é lugar até conquistar meu lugar ao sol, chega de anonimato, preguiça e estática.
Way to go! ;)


3 de janeiro de 2004


PARA SER GRANDE, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.

Fernando Pessoa

Feliz Ano Novo!