14 de fevereiro de 2003

Eu sou um cara corajoso. Encaro muita coisa, fisicamente, e fora a surra que eu tomei do meu antigo professor de Full Contact numa demonstração prum novo aluno, já encarei lutador de Krav Maga, Capoeirista, lutava de igual com os alunos do ***** e até cheguei a treinar com o pai dele, o Seu *****, quando fazia Ju Jitsú a uns 15 anos atrás. Já tive arma apontada na cintura, cabeça, já levei facada no braço e já vi amigo meu puxar arma na direção de quatro marginais. Até uma Jaguatirica (do outro lado do lago) e cobra peçonhenta enrolada no meu pé eu já enfrentei. Mas se tem uma parada que eu me borro é agulha.

Não sei o que é. É instintivo. O pior não é ir fazer o exame de sangue. Nem o fato de estar em jejum e esperar, esperar e esperar. Nem a expectativa da picada, o alcolzinho, aquela corda de plástico amarrada no braço, cerrar o punho, a picada, abrir a mão e sentir o sangue sendo puxado, o tirar da agulha, a volta do alcolzinho e o band aidzinho. Nem ter que ficar dois minutos com o braço bem flexionado.

O PIOR É QUE PASSAR POR ISSO TUDO, COM O RESULTADO DO TESTE PRONTO EM MENOS DE UMA SEMANA E A PORRA DA ENDOCRINOLOGISTA SÓ TER HORÁRIO NA SEGUNDA SEMANA DE ABRIL!

Tem coisas que só rindo... ;)