19 de fevereiro de 2003

Commedia dell'Arte é a nova "moda" que vem pra ficar na cena carioca.
Nenhuma novidade pra quem estuda dramaturgia, as pessoas conhecem pouco essas peças que utilizam aqueles personagens de "Marchinhas de carnaval" antigas, que aparecem em diversas histórias - quase folhetins - mas que contem toda uma gama de interpretação com valor no "como" fazer.
Multiplicam-se os espetáculos que contem esse estilo, e mesmo não sendo exatamente uma novidade pros atentos aos movimentos teatrais, impressionantemente está em voga atualmente.

Estou uma peça que tem como seu dramaturgo Carlo Goldoni, o mesmo autor de Arlequim, servo de dois patrões, em cartaz no Teatro da Aliança Francesa, e de As Artimanhas de Scapino que estava há um tempo na Laura Alvim, depois no Miguel Falabella, pra onde volta antes de viajar o Brasil.

Mas ainda estamos brincando com o "como" fazer esse tipo de comédia, e ainda nem foi definido quem faz o que.... Tive três ensaios (rolaram dois antes deu ser chamado) e nossos mergulhos nessa linguagem está sendo proveitoso e bem especial. Como sempre, poucos atores, portanto a produção ainda está á caça de mais dois, o que é uma pena,. pois o grupo está bem, entrosado do jeito que está.

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Que agonia é esperar por algo que você quer muito que aconteça, mas não está em suas mãos mais.
Será que eu estou contando realmente com o ovo da galinha ?

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E é claro, em face á nova rotina e ao stresses acumulados, minha saude acaba de dizer "hey amigo, me poupa ai, falou, porque senão vou te deixar de resfriado sério"... já sinto a pressão baixa, o intestino irregular, a dor de cabeça...


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Ah, a carteira não estava nmos achados e perdidos do Metrô. Lá se foram os documentos. Segunda via de TUDO.
Ai, cabeça a minha.

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Pelo menos a fita de Maratona DS9 esá me fazneod companhia...
Porque as vezes fazemos certas coisas ? Sim, eu sei que tenho feito as coisas que eu sinto vontade de fazer, mas ser sincero, deixar a criança pura e inocente dentro de você livre para se expressar pode ser muito difícil.

Mas as vezes somos enganados pelos nossos humores.

Quero muito estar certo. Quero que tudo não passe de um problema de comunicação. Quero poder saber que dos meus exageros eu estou liberto e quero poder "deixar rolar" na maior naturalidade. Realmente quero. Toço por mim.

Bom, vamos ao ensaio...