Nem todo mundo sabe, mas eu já "morei junto" uma vez, e foi por um longo tempo. Então, quando eu comento a vida de casado não é apenas uma impressão iniciante, nem um "começar de novo", mas a certeza de algo completamente novo com toda a maturação adquirida anteriormente. Para algumas pessoas que só procuram os blogs alheios para os ler reclamando da vida, da cultura, política, livros, shows, cinema, teatro, e, principalmente, de televisão, seria melhor que elas não perdessem seu tempo lendo esta pequena crônica. Tendo avisado, só posso dizer que a dois, tudo é melhor (e a três, a perfeição, mas isso é outra história). Sim, claro, existem brigas , mas meu maha lingam, elas são concequencias da convivencias e as vezes nada como uma boa disputa de ideias bem colocada para salvaguardar a integridade unitária do casal. Sendo elas pouco frenquentes, são até saudáveis. Portanto, salvo isso, mil maravilhas, mar de rosas, claro, cercado sempre por lírios e alguns poucos, mas nocivos parasitas. Mas nada que não possamos enfrentar juntos. Agora, HILÁRIO mesmo são as pessoas que estranham nossas opções e ainda me pedem satisfação sobre elas. "Como assim, casamento aberto? Que porra é essa?" Ah, maluco, se vira, vai ler Cama na Varanda ou Alternativas de Relacionamento Afetivo. Deixe nossa opção em paz, tá tudo bem assim. Fidelidade é ser verdadeiro a nós mesmos, e não a convenções moralistas. Se manca!
Medo é corrosivo, não?
30 de janeiro de 2005
17 de janeiro de 2005
Convite Virtual de Casamento Yôgi
Parvati Lobato Braga e Daniel Braga
Têm a satisfação de convidar você para assistir sua Cerimônia de Enlace Matrimonial de acordo com a tradição do SwáSthya Yôga, o Yôga Antigo, a qual será exibida na terça-feira, dia 25 de janeiro de 2.005, às 22 horas após a aula do Mestre DeRose no site www.uni-yoga.org.br
A lista de presentes está na www.camicado.com.br
Lembrando que a Cerimônia de consagração paranupcial no SwáSthya Yôga, o Yôga Antigo é uma solenidade que não está atrelada a nenhum credo nem religião. Trata-se de uma cerimônia de caráter social e festivo.
Assista!
**************
Lembrando que a Cerimônia de consagração paranupcial no SwáSthya Yôga, o Yôga Antigo é uma solenidade que não está atrelada a nenhum credo nem religião. Trata-se de uma cerimônia de caráter social e festivo.
Assista!
Chakra Pújá
Cerimônia de Consagração Paranupcial no Swásthya Yôga
A solenidade abaixo descrita não está atrelada a nenhum credo nem religião. Trata-se de uma cerimônia de caráter social e festivo. Só pode ser oficiada pelo Mestre de mais elevada hierarquia.
O casal senta-se sobre um panô no chão ou sobre um tablado no centro do recinto escolhido para dar lugar ao chakra pújá. Entre os nubentes, um tecido branco. Sobre o tecido encontram-se fogo, incenso e flores brancas. Em torno, os convidados iniciados ficam dispostos preferencialmente em círculo ou semicírculo, caso o espaço assim o exija. Fora do círculo sentam-se os eventuais convidados não iniciados. Os padrinhos deverão forçosamente ser yôgins.
Após uma rápida preleção, o Mestre Oficiante dá inicio à celebração entoando alegres mantras (vocalizações em sânscrito) com palmas, o que confere à cerimônia uma atmosfera descontraída.
Terminados os mantras, todos voltam suas mãos para o casal, enviando-lhe votos de carinho duradouro, compreensão, ausência de possessividade, respeito pela individualidade e autêntico companheirismo.
Sob o comando do Mestre Oficiante, os convidados começam a vocalizar o mantra ÔM contínuo, semi-sussurado, para que todos possam ouvir claramente todas as palavras que serão pronunciadas.
Ambos estendem as mãos sobre o fogo para purificá-las e torná-las dignas de tocar o parceiro.
Em seguida, cada um toca de leve com os dedos indicador e máximo nos lábios do outro, dizendo:
– Que teus lábios só pronunciem palavras de amor e compreensão.
Depois, cada qual toca os ouvidos, esquerdo e direito do parceiro (nesta ordem), dizendo:
– Que teus ouvidos só escutem de mim palavras doces e verdadeiras.
Por último, cada um toca no ájña chakra do outro, dizendo:
– Que teus olhos só vejam o carinho que existe em todas as minhas atitudes.
A Shaktí faz um prônam mudrá que é envolvido por um prônam mudrá pelas mãos do Shákta. O Mestre Oficiante transmite seu kripá ao casal. Encerra-se o mantra ÔM contínuo.
O Mestre Oficiante recebe das mãos dos padrinhos uma pombinha branca que possa voar. O casal toca a ave para transmitir-lhe seu afeto. O Mestre declara:
– Que o Amor e a Liberdade sejam o maior patrimônio da união que agora se formaliza.
Em seguida solta a pombinha. Ao mesmo tempo, uma explosão de palmas, manifestações de júbilo e de congratulações por parte de todos os presentes.
********************
Parvati Lobato Braga e Daniel Braga
Têm a satisfação de convidar você para assistir sua Cerimônia de Enlace Matrimonial de acordo com a tradição do SwáSthya Yôga, o Yôga Antigo, a qual será exibida na terça-feira, dia 25 de janeiro de 2.005, às 22 horas após a aula do Mestre DeRose no site www.uni-yoga.org.br
A lista de presentes está na www.camicado.com.br
Lembrando que a Cerimônia de consagração paranupcial no SwáSthya Yôga, o Yôga Antigo é uma solenidade que não está atrelada a nenhum credo nem religião. Trata-se de uma cerimônia de caráter social e festivo.
Assista!
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Lembrando que a Cerimônia de consagração paranupcial no SwáSthya Yôga, o Yôga Antigo é uma solenidade que não está atrelada a nenhum credo nem religião. Trata-se de uma cerimônia de caráter social e festivo.
Assista!
Chakra Pújá
Cerimônia de Consagração Paranupcial no Swásthya Yôga
A solenidade abaixo descrita não está atrelada a nenhum credo nem religião. Trata-se de uma cerimônia de caráter social e festivo. Só pode ser oficiada pelo Mestre de mais elevada hierarquia.
O casal senta-se sobre um panô no chão ou sobre um tablado no centro do recinto escolhido para dar lugar ao chakra pújá. Entre os nubentes, um tecido branco. Sobre o tecido encontram-se fogo, incenso e flores brancas. Em torno, os convidados iniciados ficam dispostos preferencialmente em círculo ou semicírculo, caso o espaço assim o exija. Fora do círculo sentam-se os eventuais convidados não iniciados. Os padrinhos deverão forçosamente ser yôgins.
Após uma rápida preleção, o Mestre Oficiante dá inicio à celebração entoando alegres mantras (vocalizações em sânscrito) com palmas, o que confere à cerimônia uma atmosfera descontraída.
Terminados os mantras, todos voltam suas mãos para o casal, enviando-lhe votos de carinho duradouro, compreensão, ausência de possessividade, respeito pela individualidade e autêntico companheirismo.
Sob o comando do Mestre Oficiante, os convidados começam a vocalizar o mantra ÔM contínuo, semi-sussurado, para que todos possam ouvir claramente todas as palavras que serão pronunciadas.
Ambos estendem as mãos sobre o fogo para purificá-las e torná-las dignas de tocar o parceiro.
Em seguida, cada um toca de leve com os dedos indicador e máximo nos lábios do outro, dizendo:
– Que teus lábios só pronunciem palavras de amor e compreensão.
Depois, cada qual toca os ouvidos, esquerdo e direito do parceiro (nesta ordem), dizendo:
– Que teus ouvidos só escutem de mim palavras doces e verdadeiras.
Por último, cada um toca no ájña chakra do outro, dizendo:
– Que teus olhos só vejam o carinho que existe em todas as minhas atitudes.
A Shaktí faz um prônam mudrá que é envolvido por um prônam mudrá pelas mãos do Shákta. O Mestre Oficiante transmite seu kripá ao casal. Encerra-se o mantra ÔM contínuo.
O Mestre Oficiante recebe das mãos dos padrinhos uma pombinha branca que possa voar. O casal toca a ave para transmitir-lhe seu afeto. O Mestre declara:
– Que o Amor e a Liberdade sejam o maior patrimônio da união que agora se formaliza.
Em seguida solta a pombinha. Ao mesmo tempo, uma explosão de palmas, manifestações de júbilo e de congratulações por parte de todos os presentes.
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11 de janeiro de 2005
Em Homenagem ao Meu Avô , que faria aniversário amanhã..
Meu Ideal Seria Escrever...
Rubem Braga
Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está doente naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse "ai meu Deus, que história mais engraçada!".
E então a contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre.
Ah, que minha história fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro, quente, vivo, em sua vida de moça reclusa, enlutada, doente. Que ela mesma ficasse admirada ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para si própria "mas essa história é mesmo muito engraçada!".
Que um casal que estivesse em casa mal-humorado, o marido bastante aborrecido com a mulher, a mulher bastante irritada com o marido, que esse casal também fosse atingido pela minha história. O marido a leria e começaria a rir, o que aumentaria a irritação da mulher. Mas depois que esta, apesar de sua má vontade, tomasse conhecimento da história, ela também risse muito, e ficassem os dois rindo sem poder olhar um para o outro sem rir mais; e que um, ouvindo aquele riso do outro, se lembrasse do alegre tempo de namoro, e reencontrassem os dois a alegria perdida de estarem juntos.
Que nas cadeias, nos hospitais, em todas as salas de espera a minha história chegasse e tão fascinante de graça, tão irresistível, tão colorida e tão pura que todos limpassem seu coração com lágrimas de alegria; que o comissário do distrito, depois de ler minha história, mandasse soltar aqueles bêbados e também aqueles pobres mulheres colhidas na calçada e lhes dissesse "por favor, se comportem, que diabo! Eu não gosto de prender ninguém!" .
E que assim todos tratassem melhor seus empregados, seus dependentes e seus semelhantes em alegre e espontânea homenagem à minha história.E que ela aos poucos se espalhasse pelo mundo e fosse contada de mil maneiras, e fosse atribuída a um persa, na Nigéria, a um australiano, em Dublin, a um japonês, em Chicago mas que em todas as línguas ela guardasse a sua frescura, a sua pureza, o seu encanto surpreendente; e que no fundo de uma aldeia da China, um chinês muito pobre, muito sábio e muito velho dissesse: "Nunca ouvi uma história assim tão engraçada e tão boa em toda a minha vida; valeu a pena ter vivido até hoje para ouvi-la; essa história não pode ter sido inventada por nenhum homem, foi com certeza algum anjo tagarela que a contou aos ouvidos de um santo que dormia, e que ele pensou que já estivesse morto; sim, deve ser uma história do céu que se filtrou por acaso até nosso conhecimento; é divina".
E quando todos me perguntassem "mas de onde é que você tirou essa história?" eu responderia que ela não é minha, que eu a ouvi por acaso na rua, de um desconhecido que a contava a outro desconhecido, e que por sinal começara a contar assim: "Ontem ouvi um sujeito contar uma história...".
E eu esconderia completamente a humilde verdade: que eu inventei toda a minha história em um só segundo, quando pensei na tristeza daquela moça que está doente, que sempre está doente e sempre está de luto e sozinha naquela pequena casa cinzenta de meu bairro.
"A traição das elegantes", Editora Sabiá - Rio de Janeiro, 1967, pág. 91.
Meu Ideal Seria Escrever...
Rubem Braga
Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está doente naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse "ai meu Deus, que história mais engraçada!".
E então a contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre.
Ah, que minha história fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro, quente, vivo, em sua vida de moça reclusa, enlutada, doente. Que ela mesma ficasse admirada ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para si própria "mas essa história é mesmo muito engraçada!".
Que um casal que estivesse em casa mal-humorado, o marido bastante aborrecido com a mulher, a mulher bastante irritada com o marido, que esse casal também fosse atingido pela minha história. O marido a leria e começaria a rir, o que aumentaria a irritação da mulher. Mas depois que esta, apesar de sua má vontade, tomasse conhecimento da história, ela também risse muito, e ficassem os dois rindo sem poder olhar um para o outro sem rir mais; e que um, ouvindo aquele riso do outro, se lembrasse do alegre tempo de namoro, e reencontrassem os dois a alegria perdida de estarem juntos.
Que nas cadeias, nos hospitais, em todas as salas de espera a minha história chegasse e tão fascinante de graça, tão irresistível, tão colorida e tão pura que todos limpassem seu coração com lágrimas de alegria; que o comissário do distrito, depois de ler minha história, mandasse soltar aqueles bêbados e também aqueles pobres mulheres colhidas na calçada e lhes dissesse "por favor, se comportem, que diabo! Eu não gosto de prender ninguém!" .
E que assim todos tratassem melhor seus empregados, seus dependentes e seus semelhantes em alegre e espontânea homenagem à minha história.E que ela aos poucos se espalhasse pelo mundo e fosse contada de mil maneiras, e fosse atribuída a um persa, na Nigéria, a um australiano, em Dublin, a um japonês, em Chicago mas que em todas as línguas ela guardasse a sua frescura, a sua pureza, o seu encanto surpreendente; e que no fundo de uma aldeia da China, um chinês muito pobre, muito sábio e muito velho dissesse: "Nunca ouvi uma história assim tão engraçada e tão boa em toda a minha vida; valeu a pena ter vivido até hoje para ouvi-la; essa história não pode ter sido inventada por nenhum homem, foi com certeza algum anjo tagarela que a contou aos ouvidos de um santo que dormia, e que ele pensou que já estivesse morto; sim, deve ser uma história do céu que se filtrou por acaso até nosso conhecimento; é divina".
E quando todos me perguntassem "mas de onde é que você tirou essa história?" eu responderia que ela não é minha, que eu a ouvi por acaso na rua, de um desconhecido que a contava a outro desconhecido, e que por sinal começara a contar assim: "Ontem ouvi um sujeito contar uma história...".
E eu esconderia completamente a humilde verdade: que eu inventei toda a minha história em um só segundo, quando pensei na tristeza daquela moça que está doente, que sempre está doente e sempre está de luto e sozinha naquela pequena casa cinzenta de meu bairro.
"A traição das elegantes", Editora Sabiá - Rio de Janeiro, 1967, pág. 91.
9 de janeiro de 2005
Paciência, é uma arma para a convivência a dois, principalmente quando TODOS os elementos externos se impõe no nosso tempo de interelação. O amigo tal, o parente tal, o trabalho tal, a vontade de um de estar com o amigo, parente, no evento tal... Nem sempre o receptáculo escrotal aceital tal inchaço. Mas fazer o que, é com isso que se deve levar. O mais engraçado é que 20 minutos de "enfim, sós" tudo muda, tudo se colore, tudo é sonho.
Mas a vida é cheia de som e fúria, e 20 minutos é tudo que se tem á sós, as vezes :P
Mas a vida é cheia de som e fúria, e 20 minutos é tudo que se tem á sós, as vezes :P
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