(...)
Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima
por não estarem junto de mim,
compartilhando daquele prazer... Se alguma coisa me consome e me envelhece
é que a roda furiosa da vida
não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo,
falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os
que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos! A gente
não faz amigos, reconhece-os.
(Vinícius de Moraes)
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